sábado, 2 de março de 2024

#The100DayProject - 100 de 100

Olá
Tal como no ano passado inscrevi-me no projeto #100dayprojet para melhorar os meu riscos e pinturas no papel. Continuo com a mesma área a desenvolver, pintura abstrata, mas desta vez utilizando a toda a gama de material que tenho, desde acrílicas, aguarelas, lápis de cor e/ou de aguarela e afins para efeitos e mantenho algumas das regras anteriormente utilizadas além do guia/cábula
Algumas considerações a fazer para me contextualizar:
- pinturas a fazer serão num bloco de 15 por 15 com um quadrado de 12 por 12 de papel com um padrão, espero reutilizar vários dos meus papeis, onde será realizado os riscos e gatafunhos, seja na vertical ou horizontal

- duração máxima 05 min. (portanto não esperem por algo muito elaborado)

- não vou adquirir novo material gastando o que já tenho

Mostrando já o primeiro, realizado com lápis da Derwent, utilizando os lápis burnisher e blender para criar sombras e e a aparência de texturas.
E vamos avançando... e faz um ano que fiz este mesmo exercício.
Até breve

The school for good and evil de Soman Chainani

Leitura agradável, com várias curvas e contracurvas no enredo e muito interessante do ponto de vista da utilização dos contos de fadas na narrativa, com muita sátira a mistura, utilizando os clichés e dando-lhe nova roupagem e damos algumas gargalhadas aquando da sua leitura e deixa-nos a pensar.
Tal como o título indica existem dois lados nesta escola, o lado do bem ou bom samaritano e o lado do mal ou pessoas de má índole, e por reflexo nesta distopia com o cenário de um liceu por trás, numa primeira parte colocados em lados opostos tal como as escolas estão, e com associações de encontrar facilmente mas depois começam a se imiscuir entre elas não se percebendo bem de que lado está pois adoptam comportamentos que lhe são contrários.
Temos duas personagens principais nas meninas Agatha e Sophie que durante boa parte do livro dizem sempre que estão na escola erradamente colocadas e que deveriam trocar. Aqui temos algumas pistas que o leitor ignora, não liga muito, mas mais tarde farão sentido e comprovam o porquê de terem sido colocadas na escola onde se encontram. Temos ainda a personagem do reitor, a princípio como uma entidade espiritual, uma sombra que segue e apodera-se dos miúdos para a escola, mas depois com a visita das raparigas há a sua torre transforma-se num velho irmão gémeo que guarda a caneta que escreve os contos, está última personagem, a caneta, é o School Master (=professor).
Adorei e recomendo mesmo para quem não gosta de fantasia ou contos de fadas.
Sinopse:
The first kidnappings happened two hundred years before. Some years it was two boys taken, some years two girls, sometimes one of each. But if at first the choices seemed random, soon the pattern became clear. One was always beautiful and good, the child every parent wanted as their own. The other was homely and odd, an outcast from birth. An opposing pair, plucked from youth and spirited away.
This year, best friends Sophie and Agatha are about to discover where all the lost children go: the fabled School for Good & Evil, where ordinary boys and girls are trained to be fairy tale heroes and villains. As the most beautiful girl in Gavaldon, Sophie has dreamed of being kidnapped into an enchanted world her whole life. With her pink dresses, glass slippers, and devotion to good deeds, she knows she’ll earn top marks at the School for Good and graduate a storybook princess. Meanwhile Agatha, with her shapeless black frocks, wicked pet cat, and dislike of nearly everyone, seems a natural fit for the School for Evil.
But when the two girls are swept into the Endless Woods, they find their fortunes reversed—Sophie’s dumped in the School for Evil to take Uglification, Death Curses, and Henchmen Training, while Agatha finds herself in the School For Good, thrust amongst handsome princes and fair maidens for classes in Princess Etiquette and Animal Communication. But what if the mistake is actually the first clue to discovering who Sophie and Agatha really are…?
Boas leituras

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Frases indiscutivelmente verdadeiras

   "-Não sei! É a pergunta mais difícil do mundo, não é? Nunca  descobri  uma resposta que me satisfizesse. Des é cruel, dá-nos pessoas para amar, cri-as à sua imagem e semelhança e depois leva-as. Devia ter inventado uma maneira melhor de fazer as coisas, não acha?"


in McCullogh, Colleen (2009). Tim. Biblioteca Sábado, Difel, Sant Vicenç dels Horts.  Pág. 131

Frases indiscutivelmente verdadeiras

 "A única coisa que os aproxima é o amor que há entre vocês, não é verdade? São diferentes na idade, na beleza, na inteligência, na riqueza, na classe social, na educação, no temperamento, e podia continuar por aí fora, não é assim? Mas a relação emocional entre ambos é autêntica, tão autêntica que permite ultrapassar todas essas diferenças profundas."


in McCullogh, Colleen (2009). Tim. Biblioteca Sábado, Difel, Sant Vicenç dels Horts.  Pág. 155

Tim de Colleen McCullough

Leitura agradável e no inicio com reticências da minha parte pela ideia que eu fiz da história mas não mal tratado este tema, muito pelo contrário somos captados primeiro pelas descrições do país, Austrália, mas igualmente pela forma talentosa como descreve na década de 70 a forma de olhar para as pessoas com deficiência mental. Ressalvo que já existiu várias evoluções neste aspecto e temos novas designações que não são tão pejorativas, "retardado", para as pessoas com deficiências. Aqui existe o tema, várias vezes utilizado pela autora, de amores improváveis com vários desafios impostos pelas circunstâncias e visto pela sociedade com um problema mas referindo a visão positiva que Tim demonstra na sua vida, ao aproveitar o que vida lhe traz seja uma boa experiência ou não.
As personagens principais são o futuro casal constituído por Mary e Tim em que eles vão encontrar várias situações primeiro caricatas para eles mas depois levam a tomadas de decisão difíceis e complicadas. A ter em conta que Tim primeiro tem de ter explicado a priori o que tal situação acarreta e o que pode acontecer, isto por norma é feito por Mary ao longo da história e conforme vão acontecendo, pois os pais são incapazes de tocar em certos assuntos, como forma de ignorância abençoada e de não incutir pensamentos negativos por algo que ele nem sabe o que é, e ao mesmo tempo protegendo-o da maldade das pessoas na sua envolvência.
Adorei.
Sinopse:
Num bairro acomodado de Sydney, Austrália, um grupo de operários trabalham na casa ao lado da de Mary Horton, uma mulher madura e solteira, cuja vida tem sido basicamente dedicada ao trabalho. Quando o seu olhar encontra entre os pedreiros Tim Melville, um jovem de perturbadora beleza e sorriso resplandescente, que padece de uma deficiência mental, Mary pede-lhe que se encarregue do seu jardim e acaba por desenvolver uma profunda amizade com o jovem adónis. Uma relação que modificará ambos, já que a luz interior dele acabará por regenerar a sua vida, e a sua sabedoria despertará nele um desejo de melhoria pessoal.
Boas leituras